André Breton, definiu o movimento, como o 1º manifesto Surrealista de 1924 dizendo .:
“Acredito na resolução futura destes condições
aparentemente contraditórias de sonho e realidade
numa espécie de realidade absoluta, se assim se pode dizer: surrealidade.
Após a conquista aspiro a certeza de não alcançá-los, também despreocupado com
minha morte, no entanto, para não pesar pelo menos as alegrias de tal posse. “
– ANDRÉ BRETON : Primeiro Manifesto do Surrealismo (1924)
De acordo com o manifesto as obras seriam executadas à margem da razão, sem preocupações estéticas racionalizadas.
A associação de ideias eram feitas sem a procura de sentido e desencadeada livremente segundo três técnicas:
• Escrever ou desenhar em estado semi-hipnotico, sob a influencia de álcool, da fome, ou da droga que provocariam alucinações;
• Discursos ditos ou ditados durante o sono ou relatos de sonos
• Junção de escritas simultâneas de varias pessoas
• Plasticamente aproveitaram e utilizaram os ensinamentos do dadaismo assim como as suas técnicas : o desenho e a pintura automáticos e as técnicas clássicas de desenho e de gradação cromática. Processos foram esses, como:
• A colagem, frottage, a assembelage, o driping e a decalcomania, sobretudo na de Max Ernest;
• O “desenho e a pintura automáticos”;
• Técnicas clássicas como aplicações de formas fantasmagóricas ou incongruentemente associadas;
O Surrealismo teve repercussões consideráveis para o desenvolvimento de outras correntes artísticas da segunda metade do século XX, como a Arte Pop, a Performance Art entre outros.